segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Maria Antonieta

Olá! Resolvi voltar a postar depois de um longo tempo. E vou dar mais ênfase agora aos livros! Sim! E começo essa nova fase do Toca da Coelha com um livro maravilhoso, lindo, enorme, muito esclarecedor, e que virou filme. Estou falando de Maria Antonieta, de Antonia Fraser, o livro que conta a história da jovem princesa Antoine da Áustria, que saiu de seu país natal para ser a rainha da França, e uma das personalidades mais odiadas da História.



O LIVRO




Sinopse do livro:

Antonia Fraser retraça a vida pública e privada de Maria Antonieta. Com objetividade e precisão, ela examina detalhadamente a a personalidade e a tragetória da rainha que foi decapitada em função da Revolução Francesa. Odiada e vista sempre com desconfiança pelo povo francês, Maria Antonieta teve sua vida marcada pela intensa família e a monarquia da violência revolucionária.

Fonte: http://skoob.com.br/livro/2056



Resenha:

Uma desconcertante e reveladora biografia de uma das personagens mais injustiçadas da História. Pobre Antonieta! Era apenas uma garota não muito inteligente, que gostava de viver a vida, e acabou demonizada. A História nao seguiu seus padrões com ela. Ao invés de ser construída sobre as opiniões da nobreza, como é mais normal, com Antonieta ela foi construída sobre fofocas e livretos escandalosos inventados pelo povo, que nem ao menos a conhecia de verdade. As versões de pessoas que conviveram com ela durante sua vida, como Madame Campan, por exemplo, foram esquecidas, embora existam. Antonia Fraser fez um bom trabalho mostrando ao mundo essa mulher sensível, esforçada, boa mãe e, apesar de tudo, uma esposa dedicada. Ela era uma pessoa do Bem, que se importava com o povo. Ela nunca disse a famosa frase: "Se não têm pão, que comam brioche." E que fim de vida terrível que ela teve! O livro mostra algo que as aulas de História nao ensinam: como a Revolução Francesa foi algo violento, insensível e irracional, que fez homens agirem como animais selvagens. E como a nobreza, que também é humana, sofreu com tudo isso. Não tem como nao sentir pena dessa mulher, e admiração. Ela foi uma rainha até o último momento. Que coragem, e que majestade! Parece que a História esqueceu a verdade. Quanto ódio sem fundamento, quanta violência gratuita. Eu acho que essa família merece o perdão da História. Antes tarde do que nunca.




O FILME





Marie Antoinette, de 2006, dirigido e roteirizado por Sofia Copolla, estreou em 2007 com a atriz Kirsten Dunst no papel da jovem rainha da França e ganhou um Oscar de melhor figurino. Na tela, a vida da rainha mais badalada e odiada da História ganha um contorno pop, com músicas atuais e um ritmo ágil.


Sinopse do filme:


Aos 14 anos de idade, a jovem e inocente austríaca Maria Antonieta tornou-se rainha da França. Ainda jovem, sua família arranjou para a menina um casamento com Luís XVI. Despreparada para enfrentar as desgraças políticas, Maria Antonieta foi ridicularizada pela França e, mais tarde, decapitada pela Revolução Francesa. Baseado no livro de Antonia Fraser.



Fonte: http://epipoca.uol.com.br/filmes_detalhes.php?idf=11281










A HISTÓRIA




Agora, vamos ver o que a História nos diz sobre Maria Antonieta:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_antonieta



O TESTAMENTO




Uma carta de Maria Antonieta à uma irmã, escrita na Conciergerie, é considerada seu testamento. Nela, a Rainha diz:

"Eu fui educada na religião católica, apostólica e romana, aquela de meus pais, e nela eu cresci e sempre professei; não tendo (agora) nenhuma consolação espiritual a esperar, não sabendo se existem aqui (na França) ainda padres desta religião, e mesmo (se existisse ainda padres) o lugar (a prisão) onde estou os esporia muito a riscos, se eles me falassem, ainda que fosse uma só vez; Eu peço sinceramente perdão a Deus por todas as faltas que eu cometi desde que nasci. Eu peço perdão a todos aqueles que conheço, e a vós, minha irmã, em particular, de todos os sofrimentos que, sem o querer, poderia lhe ter causado; eu perdôo a todos os meus inimigos pelo mal que me têm feito. Adeus! Minha boa e terna irmã. Possa esta carta chegar até você. Pense sempre em mim. Eu te abraço de todo meu coração, assim como minhas pobres e queridas crianças, Meu Deus! Quanto me corta o coração deixá-los para sempre!"



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